domingo, 1 de maio de 2011


Meu Testemunho: Infância infeliz

  Qual é a criança que não sonha em ter uma família unida?

Só quem teve um lar destruído sabe entender o quanto é triste crescer em meio a tantas brigas, desunião , discórdias e etc...
  
E eu posso dizer que não é fácil, é doloroso, quase que insuportável, é como se todos os dias tivesse vivendo em um pesadelo, e não vê a hora de pode acorda, e enfim, se ver livre de tudo aquilo. Assim eu passei a minha vida por 16 anos, sem paz, sem compreensão e com um enorme vazio na alma.
  

Vou contar para vocês um pouco do que passei:
  

Meu pai era um homem muito bem sucedido, tinha um bom emprego, uma bela casa, um belo carro, uma boa esposa, mas com o tempo foi perdendo tudo, morávamos em campinas-sp, já não era mais o mesmo, até então ele não podia ter filhos, e já conhecendo a palavra de Deus, em que diz "TUDO É POSSÍVEL", decidiu então junto com a minha mãe, ir até a Igreja Universal do Reino de Deus pela qual já conhecia e frequentava algumas vezes, e por nunca ter levado Deus a serio, toda influencia negativa acompanhava sua vida e seus caminhos, minha mãe com muita fé apresentou no altar de Deus o exame que testificava que meu pai não podia ter filhos, então o grande milagre aconteceu... depois de 9 meses: Eu nasci! Fui apresentada no altar de Deus, cresci com muita saúde e vigor. Porem com 3 anos de idade contemplei com meus próprios olhos, meu pai agredindo minha mãe fisicamente, e assim foi durante 9 anos, era uma enorme dor ver aquela cena quase todo santo dia.
 

Pelo fato da minha mãe ter que trabalhar muito , eu ficava parte do meu tempo sozinha, morava no fundo de uma oficina mecânica, em uma miséria desgraçada, quando os funcionários da mecânica iam embora, estava eu lá naquela escuridão chorando, chorando... meu pai vivia nas baladas, mal parava em casa, em 9 anos, dia após dia, assim ficava eu, com o coração partido e lágrimas nos olhos. Comecei a ter visão de vultos, audição de vozes, pesadelos quase todas as noites, era muito desprezada pelos meus tios, avós  primos, amigos, enfim, exceto avó por parte de pai, que era a única se preocupava  e cuidava de mim, mas não ficou comigo por muito tempo, nos meus 6 anos de idade ela faleceu, e a solidão me acompanhava mais uma vez, me sentia um lixo desde pequena.
 

Até que minha mãe não aguentando mais, decidiu ir embora, e me levo para passar 6 meses com a minha avó (por parte de mãe) em uma outra cidade, bem distante da onde eu morava. Para mim era um simples passeio, e depois daqueles meses nunca mais vi meu pai, nesse período minha mãe já tinha um outro namorado, e já estava morando com ele, para mim foi um choque, pois não aceitava outra pessoa no lugar do meu pai. Passei a morar junto com a minha mãe , e o seu namorado ,o intruso, na cidade de hortolândia-sp, (próximo de campinas-sp), que eu costumava pensar comigo mesma. O tempo foi passando e minha mãe pensou em ter outro filho, para mim foi o fim, não aceitava de jeito nenhum, mas foi um pouco inevitável, minha mãe era muito nervosa, me lembro que na época brigávamos muito, cheguei um tempo ir na igreja, participava das reuniões do pré adolescente, pois lá eu conseguia encontrar um pouco de paz, qualquer lugar estaria bom , o que eu menos queria era voltar para casa...

(Continuação...)


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